E no crepúsculo noturno ela via todas as suas esperanças desperdiçadas
Seus sonhos não tinham mais valor, seu mundo desabava lentamente
Lembranças corriam à sua cabeça, visualizava inúmeros momentos
O sol já se punha, e com ele levava todas as suas alegrias
Confundia seus sentimentos, o seu senso escurecia
Assim como a noite que trazia de volta todos os seus demônios
E no meio de inúmeros espinhos mirava clarividente uma bela rosa
Pudera ela voltar ao passado, mas não podia, conformava-se com a realidade
Apesar de triste lembrava que haviam outras pessoas em sua vida
E de que não importava o quão negra ou longa a noite fosse
O sol tornaria a brilhar, sempre pontualmente.
