Uma reflexão sobre o verdadeiro amor...



O verdadeiro amor nunca morre. Esta é a definição mais completa do que seja o amor. Ele persiste mesmo quando o tempo passa e os anos correm juntamente com o cair da areia da ampulheta da vida. Um amor jamais desiste e, sendo fecundo, às vezes se queda calado... E como! O amor passa muito tempo a contemplar o objeto de sua devoção sem ao menos uma palavra dizer. Geralmente, o mais puro e verdadeiro nasce ainda nos dias da infância e nunca acaba, pois, mesmo no mundo além, ele ainda assim é imortal.
Aquele que ama de verdade é inundado por total respeito, pois, devotado, fica mudo diante da possibilidade de seu par ser feliz nos braços de outro, mesmo que esta não sinta o mesmo. Assim, nunca poderá ir ao encontro da sua amada se ela ainda continuar, mesmo que oficialmente, ao lado de outro. Assim, o amor faz doer o coração, mas nunca, de forma alguma, pode se revoltar por meio da força. A verdadeira e mais potente força do amor são os poemas, as flores, os murmúrios e os leves toques, pois, se ultrapassarem esta barreira criando fúria, já não é amor...
O amor é tão paciente que é capaz de sentar-se solitário e se contentar com a leve e doce lembrança dos tempos passados. O verdadeiro amante nunca é egoísta. Ele não quer a pessoa em si, como se fosse uma mera propriedade ou possessão; ele anseia pelo amor dela. O amor tem leve ciúme, mas não como se fosse “uma coisa” que pode ser objeto de ganância alheia; não, ele tem ciúmes do sentimento.
É isso o que penso sobre o Verdadeiro Amor...